Tudo o que eu precisava era de uma folha
Aquela que cai da árvore
Ou um mero rascunho
Perdido na bagunça dos meus badulaques diários
A ausência foi tão forte que se fez presença
E o silêncio...ah, o silêncio fez-se grito
Rachou-me de ponta a ponta
E pelo chão espalhou-se o meu equilíbrio
Foi preciso calma,
Entre longas pausas de respiros e suspiros
Fitando um horizonte meramente imaginário
Onde os estáticos quadros ali contidos
Eram exatamente partes da minha história, minha existência
Agora em linhas corridas, atrapalhadas e desordenadas
Como os dias que se sucedem
Com poeira retorcida
E ciscos que ofuscam a visão...
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