Olho para os lados
Meu “eu” sopra e eu tento alcançar
Mas segundos que parecem mais minutos
Me trazem de volta ao mesmo lugar
Até vultos me fogem
O vácuo pressiona a distância
Liberta sonhos proibidos
E desejos coagidos
Caminho sem juízo, sem arbítrio
Com os rastros do tempo
Minhas próprias pernas e passos
Aspiro à velocidade da vida
A pureza da poesia
Em suas alvas linhas
Procuro a paz do campo
O silêncio das montanhas
A leveza da neve
A sincronia dos lírios
O aroma das flores
A significância das cores
Escrevo ontem
Termino quem sabe amanhã...
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