Na bagagem de um furacão
Aquele eu perdido se encontra
Abre os olhos, lava a face
Brinda um vinho
E se embriaga de alforria
Idéias tontas abandonadas num breu voltam pro lugar
Sombras mudas vomitam algo “placentar”
Que gira e pira a mente
Atenta a descobertas
De um mundo diferente
Tinto e seco como um drink
Vindo de um porto qualquer
Pressupõe-se que chegou a vez
O véu se rasga e minutos depois
Encontro-me diante da tua tez
Aquela que ainda não toco
Mas, dedilha meus lábios
Doces e rosados
Pequenos e carnudos
Claros e obscuros
Encho outra taça
E enquanto cai o líquido
O tempo se sorve
Tim, Tim, gosto de boca
Tim, Tim, gosto de gole...
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