Tuesday, May 22, 2007

Sopros do eu

Ainda lânguido
Agarro-me aos últimos galhos
Estes percorrem a palma das minhas mãos
E encontram na ponta do rio
Os meus dedos correntes

Cursos intempéries
Correnteza em desatino
Fortes como os sopros do eu
Firmes como os sopros de nós
Eu e eu.

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